Era uma tarde de agosto (dia 9), no Paço dos Açorianos, em pleno centro de
Porto Alegre, mais especificamente, no subsolo da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre, quando tive a satisfação de ouvir e assistir a uma bela apresentação do
Flavio Gil abordando o contexto histórico e artístico do Arsenale de Veneza. Doutorando em História da Arte, pela PUCRJ,
ele fez uma leitura da relevância dos espaços e suas arquiteturas na
valorização das obras de arte. Como referência para sua fala apresentou os
pavilhões da Bienal de Veneza, em especial, a Cordoaria e outras instituições
que contam com difíceis espaços para trabalhar, demonstrando as possibilidades de
interferência na qualificação ou não de uma obra artística.
Uma
das imagens que identificam a relação do espaço em benefício da obra é o posicionamento
de um dos seres gigantes de Ron Muek, que na Cordoaria provoca o estranhamento e
na Pinacoteca de São Paulo não surtiu o mesmo efeito.
Na sequência de falas, Rogério e Silvia Livi conversaram sobre Espaços e Tempos, exposição que está aberta a visitação na Pinacoteca Aldo Locatelli.
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